A Guerra

A Guerra

A Humanidade vive momentos de grande ansiedade face aos desenvolvimentos que constatamos entre algumas nações, que se ameaçam fortemente com ações bélicas de porte, sejam elas com meios convencionais ou mesmo com nucleares.

Temos ainda em curso grandes conflitos, que para os quais não se perspetiva qualquer abrandamento ou mesmo um cessar total, como o que decorre na Síria ou mesmo no Iraque, não esquecendo as perturbações que também se mantém bem vivas, mas mais apagadas das luzes dos comentadores televisivos, os conflitos étnicos do velho Continente Africano.

Na visão Espírita a guerra não é uma questão irreversível, mas sim um ponto passageiro na história da humanidade.

O homem no curso da sua evolução ao longo dos milénios evoluiu mais no campo do intelecto que no assento da Moral, nesse desequilíbrio transbordam as paixões e o instinto ainda um pouco animalizado que o impele ao conflito.

A visão ainda turva pelo materialismo, apoiada no egoísmo e Orgulho, são chagas abertas na consciência do homem que o impedem de elevar-se na escala da evolução ascendente aos mais altos planos da Espiritualidade.

Efetivamente a natureza não dá saltos, sendo importante que a criatura humana realize a sua consolidação Moral pelo seu esforço, trabalho e com mérito.

A Espiritualidade ( Divino ) ainda permite os conflitos e as Guerras, para que estes possam criar condições ao progresso e libertar os povos, lembramos que ainda estamos num Planeta de Provas e expiações e ainda é necessário a Dor e o Sofrimento para o despertar de consciência.

O Planeta está em plena Transição Planetária, mas nos é advertido que muitas convulsões ainda decorreram e que poderão impressionar fortemente mesmo os mais insensíveis, estando esses eventos nos planos depuradores e expurgatórios reservados ao habitante terreno.

Após estas convulsões estarão reunidas as condições para o período de estabilização e adaptação ao Plano de Regeneração em que a terra será colocada;

Escala dos Mundos - Mundo Regenerador, plano intermedio da evolução planetária.

O Homem ainda não compreendeu as lições que a Guerra lhe tem transmitido, o seu ego o fecha ao entendimento e à compreensão da transitoriedade das suas Vitórias Guerreiras e conquistas ou mesmo ao traço das desgraças de longa duração provocadas pelas ações bélicas e de barbárie hedionda.

Na codificação Espírita temos varias observações sobre a guerra nomeadamente no Livro dos Espíritos, primeira obra da codificação espírita, e poderemos observar algumas questões muito bem formuladas pelo Codificador Allan Kardec aos Espíritos Superiores, bem como as respostas claras e objetivas.

Livro dos Espíritos - Terceiro Livro

Capitulo: VI

Lei da Destruição

Q:. 742 - Qual é a causa que leva o homem à guerra?

R: - Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, não conhecem senão o direito do mais forte; por isso, a guerra é para eles um estado normal. À medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque lhe evita as causas e, quando é necessária, sabe aliá-la à humanidade.

Q:. 743 - A guerra desaparecerá um dia da face da Terra?

R:- Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus; então todos os povos serão irmãos.

Q:. 744 - Qual foi o objetivo da Providência, tornando a guerra necessária?

R: - A liberdade e o progresso.

- Se a guerra deve ter por resultado alcançar a liberdade, como ocorre que ela, frequentemente, tenha por objetivo e por resultado a subjugação?

- Subjugação momentânea para abater os povos, a fim de os fazer chegar mais depressa.

Q:. 745 - Que pensar daquele que suscita a guerra em seu proveito?

R: - Este é o verdadeiro culpado e precisará de muitas existências para expiar todos os homicídios dos quais foi a causa, porque responderá pelo homem, cada um deles, ao qual causou

Q:. 542 -Em uma guerra, a justiça está sempre de um lado; como os Espíritos tomam partido pela injustiça?

- Sabeis bem que há Espíritos que não procuram senão a discórdia e a destruição. Para eles a guerra é a guerra: a justiça da causa pouco os impressiona.

Para conclui este tema analisemos e meditemos sobre um esclarecimento de Joana D´ Angelis sobre esta temática da Guerra:

(...O mal desaparecerá um dia da Terra e nessa ocasião, a Humanidade, da guerra somente conhecerá os informes dos museus e os documentários que farão gerações futuras lamentarem os métodos da áspera escalada por onde transitaram seus pés nestes dias...)

Livro: Dias de Tempestade

Lembremos a máxima de Jesus: Amar o próximo, como a Ti mesmo.

                                                                       Impressão Espírita - João Paulo -3/5/2017

 

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